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Literatura A ARTE DE PENSAR O MUNDO COM POESIA Memorial Poético da Loucura, novo livro de Assis Câmara, será lançado dia 31 no Instituto Histórico
Foi o teólogo e humanista holandês Erasmo de Roterdã quem garantiu: "A verdadeira sabedoria é a loucura". Seu argumento, exposto e desenvolvido, sobretudo, na obra O Elogio da Loucura não é apenas uma crítica da estagnação que prospera à sombra da acomodação ao pensamento e à prática convencionais. É também reverência e exaltação à rebeldia do impulso e da paixão, de onde brotam a criatividade e mesmo a alegria que torna agradável a vida.
Quinhentos anos depois, a assertiva iconoclasta de Erasmo tornou-se o cimento que une palavras e ideias em um dos melhores livros publicados nesta década no Rio Grande do Norte: o criativo Memorial Poético da Loucura, de Francisco de Assis Câmara, que será lançado no dia 31 de agosto, a partir das 18h, em um evento lítero-musical no Instituto Histórico e Geográfico do RN.
Poeta, amante das letras e da filosofia, questionador da vida e transgressor de padrões formais, Assis Câmara gosta de desafiar a si mesmo e às expectativas de seus leitores. Seu Memorial da Loucura foi concebido como um grande museu, organizado em "pavilhões distribuídos através do tempo do conhecimento", onde o autor reverencia a memória de homens e mulheres que se tornaram ícones da criatividade em vidas que engrandecem a espécie humana, sempre a partir de gestos de ousadia. E ele o faz da forma mais rica e prazeroza à inteligência e ao sentimento: narrando e filosofando em versos precisos e belos.
BELEZA E ERUDIÇÃO
O refinamento que permeia toda a obra, vai além da excelência do poema. Começa com o esmero da capa, ornamentada de arabescos em alto-relêvo, estende-se às reproduções de telas que marcam a entrada de cada "pavilhão" e sedimenta-se na erudição do conteúdo, que traça um retrato da saga humana e do esforço do homem por desvendar o mistério e afirmar-se como cocriador.
Para quem se dispõe a adentrar o seu "museu", Assis Câmara, ex-procurador geral do Estado e ex-secretário de Estado da Administração, explica o que o motivou a construí-lo. "O fio condutor desta obra é a loucura que mobiliza transformações positivas e representa, em cada uma de suas manifestações, um salto evolutivo", ele diz. Inspirando-se em Erasmo, que admitia a existência de "pontos de convergência entre loucura e razão, quando essa se apresenta nas formas da genialidade, da criatividade artística e da inspiração poética", o autor se deixa iluminar pela loucura de dizer não à patologia psíquica e social da "normose" e concordar que a própria alegria da vida só emerge quando não renunciamos ao arrojo de "transpor limites, sonhar novos paradigmas e romper a barreira do impossível".
O Memorial Poético da Loucura é denso e, ao mesmo, tempo leve e suave. A leitura das 300 páginas e 13 "pavilhões" que rememoram a contribuição dos "loucos" que mudaram, entre outros, a história, a filosofia, o direito, a ciência, a música e a geopolítica é, antes de tudo, saborosa e gratifica o leitor com o experimento de pensar a vida e o mundo com beleza, ritmo e harmonia.
O LANÇAMENTO
No evento de lançamento, dia 31, no Instituto Histórico, haverá uma apresentação do músico e compositor Carlinhos Zens durante o coquetel de boas vindas aos amigos e leitores de Francisco de Assis Câmara.
O AUTOR
Francisco de Assis Câmara é formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRN. Cursou o IRFED (Institut International de Recherche et de Formation en vue du Déveleoppment Harmonisé), em Paris. É integrante da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Foi procurador do Estado e secretário de Estado da Administração.
É autor de outros três livros: Asas e Vôos (poemas e contos), Destino de Pássaros (poemas) e O Silêncio de Deus: da sensação de abandono ao consolo da esperança.
Memorial Poético da Loucura 300 págs | Editora: 8 Preço do exemplar: 50 reais.