Ano 27                                                                                                                              Editado por Jomar Morais
vitrine pj
tv sapiens


Clipping & Ideias
Para receber envie "Sim" e seu nome via Whatsapp:
(84) 99983-4178
LIVREIRO SAPIENS
Acesse nosso acervo
PLANETA*Zap
 
LEITOR SOLIDÁRIO
Planeta Jota é um site independente com olhar diferenciado sobre temas essenciais. Doe qualquer valor e ajude este projeto iniciado há 26 anos.
Informe-nos sobre sua doação
e ganhe um livro digital do Sapiens
Ao vivo na TV Sapiens
Titular da conta: Jomar Morais
O Caminho de Francisco
A Úmbria de Francisco de Assis. Clique e leia
www.dialogofraterno.com
https://youtube.com/sapiensnatal
Acesse a programação. Inscreva-se no canal
Planeta Jota é um website sem fins lucrativos editado pelo jornalista Jomar Morais, desde maio de 1995, com a ajuda de voluntários. Saiba mais.

Não publicamos texto editorial pago. Se você deseja ajudar na manutenção deste trabalho, poderá fazê-lo mediante uma doação de qualquer valor via PIX 84-999834178, via Pagseguro ou adquirindo os livros divulgados aqui pelo Livreiro Sapiens. Assim você contribuirá para a difusão de ideias que despertam consciências e mudam o mundo e estimulará os autores que compartilhamos.

 
Fale com a gente
QUEM SOMOS
Único livro brasileiro
com uma abordagem
interdisciplinar do tema, abrangendo ciência, filosofias e religiões.
Compre na Amazon
e receba o livro agora
Clique aqui para acessar
todos os vídeos do canal
Pix: 84999834178
Destaque recente
As mutações do sexo. Para onde vamos?
A arte da simplicidade
O vídeo mais visto
     ou
Blogueiros & Escritores
Aldenir Dantas
Glácia Marillac
Guto de Castro
Wescley Gama
Jorge Braúna
Textos místicos
Clube da Esquina
O que é a mente e o que é meditação. Como libertar-se dos grilhões e alcançar a mente meditativa. Nove estágios da prática eficaz.
Jomar Morais
LEITURA IMPERDÍVEL !
Você vai rir. Você vai chorar. Você vai refletir.
Contos de
Aldenir Dantas
Histórias divertidas. Personagens surpreendentes.
Só aqui desconto de 30% !
35 reais + frete (12 reais)


PIX 84-999834178 (celular)
[Envie recibo e endereço via WhatsApp]

Ou compre no cartão em até 18 vezes pelo
Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro!
Site antigo, substituido em 12/março/2023. Clique em "INÍCIO" e acesse o novo site.
Praia de Pocitos, uma das mais agradáveis de Montevidéu: no lado direito da Rambla, a avenida de 22 quilômetros que margeia o rio da Prata, edifícios que lembram a carioca Copacabana
Pacata, CHARMOSA e acolhedora
PASSEIO NA RAMBLA
por Jomar Morais
A natureza foi generosa com Montevidéu. Esculpiu sua orla em recortes magníficos onde cabem nove belas praias fluviais, que os uruguaios souberam valorizar ornamentando-as com a imponente Rambla, uma via costeira de 22 quilômetros de extensão, de faixas amplas e calçadão sinalizado. Ela é o meio de acesso fácil a qualquer bairro e também ponto de encontro e de comemorações. Em alguns trechos lembra Copacabana: edifícios a perder de vista e muitas áreas para práticas esportivas. Mas não é um mar a vastidão de águas que abraça a cidade. É apenas o estuário do rio da Prata, que próximo dali é ainda reforçado pelo encontro com o rio Uruguai. Lindo cenário.

A natureza foi dura com Montevidéu. Colocou-a entre Buenos Aires, uma metrópole de múltiplos atrativos, e Punta del Leste, um balneário que há décadas seduz os endinheirados. A capital do Uruguai ficou esquecida, principalmente pelos brasileiros, que assim desperdiçam a oportunidade de conhecer um pedaço da América hispânica profundamente ligado à nossa história.
Depois dos anos de glamour, que consolidaram seu desenho europeu e sua arquitetura suntuosa, com muita art dècor, a cidade parou no tempo, sua população envelheceu nas décadas de 70 e 80. Mas isso está mudando.

Minha primeira vez em Montevidéu foi em 1976, no auge do período depressivo. Encontrei uma cidade estagnada onde circulavam ônibus e automóveis da década de 30, eternamente restaurados em oficinas caseiras. Havia desemprego e tristeza no olhar das pessoas. Como os demais países do Cone Sul na época, o Uruguai vivia sob ditadura militar e toda expressão de opinião e sentimento era contida. Predominava a nostalgia de uma nação orgulhosa de ter sediado a primeira Copa do Mundo e vivido o fausto dos anos 50.

Só retornei agora e me surpreendi. Montevidéu renasceu. Ao lado da Ciudad Vieja, restaurada e pronta para ser desfrutada em toda a sua beleza arquitetônica, uma cidade nova, efervescente sem perder a classe das atitudes recatadas e do senso de organização, reflete novos conceitos sob uma atmosfera política e econômica positiva.

Montevidéu tem hoje um dos aeroportos mais bonitos do mundo, já dispõe de shoppings a altura de uma cidade de 1,5 milhão de habitantes, grandes hotéis estão chegando e a vida noturna se agita... Mas não é isso o que me encanta.
Prefiro o ritmo da Montevidéu sobrevivente na Ciudad Vieja e em alguns trechos da rambla, repleta de estilo e arte, ainda não invadida por hordas de turistas e ciosa de seus pequenos museus e galerias. Uma Montevidéu tranquila onde se pode perambular sem pressa, só às vezes provocado pelo jazz, tango uruguaio ou candombe (a batida afro local) emergente de algum bar ou casa de show.

A novidade que me atrai? O buquebus, o ferry boat moderno e confortável que liga Montevidéu a Buenos Aires em 3h30 de travessia do imenso Prata. Provei. Uma delícia. E foi assim que, na manhã de um domingo ensolarado, pude teclar este texto à sombra do fantástico bulevar da avenida 9 de Julio, entre o Obelisco e o Teatro Colón, no centro de Buenos Aires. Mas isso já é outra história...
[ Publicado na edição de 15/02/2011 do Novo Jornal ]
ONDE FIQUEI EM MONTEVIDÉU
ISTO É MONTEVIDÉU
Mandinga uruguaia: na Av. 18 de Julio,
amantes penduram cadeados na Fonte
dos Candados, para prender o parceiro
JM no Cerro de Montevidéu: um mirante
natural de onde se pode ver a cidade e o encontro do rio Uruguai com o Prata
Na fortaleza do Cerro (acima),
o Museu Militar
exibe registros
das lutas pela
independência
do Uruguai e de seus heróis,
como o general Jose Antonio Lavalleja (no
quadro ao lado)
Acima, na Plaza
Independencia,
a antiga porta
da cidadela, o
mausoléu de
Artigas e o
Palácio Salvo e
seu visual de
bolo de noiva.
Ao lado, uma
escultura lembra
o conflito com a
Argentina.
TÚNEL DO TEMPO
JM na primeira vez em que subiu o Cerro de Montevidéu, em julho de 1976
Rua do centro de Montevidéu em 1976:
tempo de ditadura e de estagnação

Punto Berro,
calle Pedro
Francisco Berro
1320, Playa Pocitos. Bem localizado, o hostel
fica numa área
gastronômica.
Diária: US$30
03/2012
Acácio, 24/07/13 - Estou gostando do que você mostra em Planeta Jota, especialmente sobre a JMJ (Jornal Mundial da Juventude). Os lugares visitados por você são encantadores. Breve irei a Montevidéu, de onde tenho expectativas positivas.

Jomar, 24/07/13 - Obrigado Acácio pelo retorno que nos ajuda a melhorar nossa prestação de serviço aos leitores.
Clique e deixe seu comentário no
Fórum dos Leitores do Planeta Jota