Postado em 23 Sep 2015 19 25 Textos Anteriores
Há mais mistérios na sexualidade
humana do que podemos supor com nossos
dogmas, tabus e teorias científicas
por JOMAR MORAIS
O que é o amor? No belo documentário “Human”, do fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand (disponível na Internet), um presidiário negro emociona-se e emociona-nos ao dizer que descobriu o amor a partir do perdão recebido de Agnes, mãe e avó da mulher e da menina que ele assassinara no passado.
As palavras do detento são fortes e o conceito que delas emerge nos aproxima do significado de agapé, o termo grego inventado para traduzir o amor incondicional proposto por Jesus. Ainda assim, quando outras vozes se apresentam na tela, com sua riqueza de nuances, outra vez nos damos conta da impossibilidade de definir o amor. A fonte da vida, e sua eterna sustentação, é mistério que podemos fruir sem explicar, apesar da elaboração dos filósofos e da graça dos poetas.
No filme de Arthus-Bertrand, como em toda parte, as falas sobre o amor se apóiam em vivências individuais e experiências pontuais, o que, quase sempre, transita pela pulsão do sexo. Mas o que é o sexo? Como funciona a sexualidade? Eis aí outro labirinto da condição humana em que estamos enredados, a despeito da pretensão de entendê-lo e normatizá-lo.
Desde as pesquisas de Alfred Kinsey, nos anos 1940, castelos conceituais sobre sexo - muitos deles erguidos sobre tabus religiosos - desabaram, levando consigo a noção de rigidez da sexualidade, associada à morfologia dos gêneros.
Embora sirva-se do corpo em suas manifestações, o sexo é, sobretudo, uma condição mental resultante de um conjunto de fatores só parcialmente conhecidos.
Kinsey mostrou que a sexualidade flui sobre um continuum, podendo variar conforme o ponto em que estaciona entre polos que representariam 100% de heterossexualidade e 100% de homossexualidade. A proximidade a um dos extremos ou a posição intermediária definiria, no âmbito do comportamento, a heterossexualidade, homossexualidade ou bissexualidade de um homem ou de uma mulher.
Em 2003, o pesquisador Robert Spitzer, o mesmo que em 1973 liderou o movimento para retirar a homossexualidade da lista de doenças da Associação Americana de Psicologia, anunciou que a fluidez da sexualidade no continuum de Kinsey era maior do que se imaginava e considerou que, sob determinadas condições, alguns indivíduos poderiam alterar sua orientação sexual com a ajuda de terapias. Suas conclusões, infelizmente, deram combustível à tese religiosa da “cura gay” e Spitzer acabou se desculpando com a comunidade homossexual e admitindo que seu estudo não era conclusivo.
A vida, no entanto, continuou jorrando surpresas que desafiam teorias e dogmas. Por exemplo: o fenômeno das crianças transgêneros e a inversão temporária de homossexuais convictos ou de heterossexuais submetidos a traumas afetivos – como nos casos dos personagens Visky e Bruno, da novela realista “Verdades Secretas” - destroem tabus, mas igualmente nos mostram que as teorias acadêmicas estão longe de explicar todos os mistérios do sexo.
[ Publicado na edição do Novo Jornal de 22/09/15 ]
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Mushtaq
18 Dec 2015 07 34
Este1s uma pro!! quando for a minha vez tambe9m quero... peemotrs que me fazes uma sesse3o assim??xx e parabe9nsP.S: A F. este1 com uma "barriguinha" amorosa! http://afshmohs.com [url=http://ckmruywqp.com]ckmruywqp[/url] [link=http://fvypcjk.com]fvypcjk[/link]
Len
17 Dec 2015 09 34
Schaut mal auf meinem Channel rum da ich ich ne etenxd. Version vom Intro Getting Over eingestellt (selbst abgemixt). zu den Bestandteilen des Mixes: 1. Hool Bruckheimer In The Beginning Acapella (Voice Only)2. Hool Bruckheimer In The Beginning DJ Tool (Voce Only)3. David Guetta feat. Fergie & LMFAO Getting Over (Extend. Version Mix)Hoffe geholfen zu haben, habe selber lange danach gesucht und die hier nachgemacht treffen das Original leider nicht so Bei Bedarf PN @ me!
Maria Medeiros
25 Sep 2015 01 46
como dizia Jesus:"Atire a primeira pedra"