Ano 27                                                                                                                              Editado por Jomar Morais
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por Jomar Morais
PERDÃO - PARA DAR E PEDIR
Perdoar, ao contrário do que se imagina, não é esquecer o mal que nos fizeram ou que cometemos. Não é também eximir o culpado das leis que regem a sociedade
A ciência médica dispõe de estatísticas e estimativas que mostram os efeitos nocivos - e mesmo fatais - de certos hábitos do homem contemporâneo. São registros que, divulgados pela mídia, tornaram-se aceitos e compreendidos pela maioria das pessoas. Quem desconhece que gorduras animais e excesso de sal contribuem para as doenças do aparelho circulatório? Quem nunca ouviu falar que o sedentarismo pode causar o colapso do corpo? Até a relação entre estresse psicológico e desequilíbrio orgânico é agora um conhecimento universal.

Apesar disso, permanece quase oculta por uma cortina de silêncio a relação entre nossos sentimentos e doenças que roubam a qualidade de vida e apressam a morte. Quem tem consciência de que rancores e mágoas estão associados a alguns tipos de cânceres? Estudos científicos atestam a influência dos sentimentos mórbidos em inúmeros quadros patológicos, mas, talvez porque lidar com as nossas emoções sombrias seja um desafio tão difícil quanto acolher a morte, acabamos esquecendo que ninguém precisa de ciência para perceber em si mesmo os terríveis efeitos que sucedem as explosões de raiva ou que acompanham uma rotina de ódio ou amargura.

Bastaria essa simples constatação para elegermos como uma prioridade, na vida pessoal e na saúde pública, a prática do perdão. Mas, lamentavelmente, ainda é difícil entendermos essa virtude básica, realçada em todas as tradições espirituais, por considerá-la apenas uma norma ideal que confronta o nosso orgulho e não um recurso terapêutico e preventivo para o espírito e o corpo. A partir daí, uma série de equívocos em nossa visão do perdão impede que o adotemos como hábito saudável e trilha de libertação para uma alma aprisionada ao passado.

Perdoar, ao contrário do que se imagina, não é esquecer o mal que nos fizeram ou que cometemos. É impossível anular a memória por um ato de vontade. Não é também eximir o culpado da ação das leis que regem a sociedade ou os movimentos insondáveis da vida. Perdoar é compreender o mal e aquele que o cometeu - inclusive nós próprios - no contexto da condição humana e suas motivações em diferentes momentos e níveis evolutivos.  É julgar como gostaríamos de ser julgados, levando em conta a intenção na ocasião do delito e, a partir desta, o nosso nível consciencial. É daí que emerge a compaixão e até a reconciliação com o agressor.

Conceder e pedir perdão, dois gestos libertadores, passam antes pelo reconhecimento de nossa humanidade e pelo exercício do autoperdão. É impossível ser compassivo com o próximo se nos aprisionamos a uma autoimagem orgulhosa e tola. Perdoar a si mesmo e ao outro, no entanto, rompe algemas poderosas que nos impedem de viver saudáveis e em paz.
[Publicado na edição de 30/04/13 do Novo Jornal]
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